23 de fevereiro de 2019

Sobre a nova ponte pedonal suspensa sobre o rio Paiva, em Arouca...

  Como é óbvio, a nova ponte pedonal suspensa sobre o rio Paiva, pela sua novidade e pela sua singularidade, vai ter muito sucesso. Se os Passadiços do Paiva tiveram sucesso, com esta nova ponte de 516 metros de comprimento, suspensa a 175 metros de altura do rio Paiva (rio da Área Metropolitana do Porto e um dos afluentes principais do rio Douro, em plena Bacia Hidrográfica do Douro), esse sucesso vai-se reforçar, muito mais.
 
 A nova ponte pedonal suspensa sobre o rio Paiva, em Arouca

  Contudo, permitam-me a boa sugestão, as instituições que gerem os Passadiços do Paiva e esta nova ponte pedonal suspensa deverão efectivar várias acções concretas, para valorizar, ainda mais, toda essa área, como o restabelecimento consistente das espécies piscícolas e ripícolas, a despoluição completa das águas do rio Paiva, em colaboração com outros concelhos por onde passa o rio Paiva (com uma análise periódica mais rigorosa das suas águas), a reposição da flora das zonas ardidas, com a plantação de espécies vegetais autóctones próprias desse território, hostilizando, ao extremo, sem hesitar, a introdução de espécies exóticas, como a plantação de eucaliptos e espécies perniciosas afins, etc.
  Em suma: criar uma zona ripícola de muita qualidade endógena e autóctone. 
 São essas algumas das acções concretas que deverão realizar, para a valorização identitária de uma área de Arouca que já é um exemplo de sucesso e reconhecimento. Penso que é uma boa sugestão de alguém que é arouquense e que gosta muito de Arouca, bem como de um cientista social e de um cidadão que defende esse tipo de dinamização económica dos recursos endógenos do território.