21 de fevereiro de 2020

A Regionalização é mesmo uma reforma estrutural MUITO URGENTE em Portugal: -a propósito de algumas afirmações irresponsáveis e irracionais do deputado André Ventura

Como já foi referido, várias vezes, neste blogue, a Regionalização de Portugal, nas cinco regiões identificadas, é uma das reformas estruturais mais urgentes que têm de se concretizar, para bem de todos os Portugueses e de todo o território português, para bem de todos os Nortenhos e de toda a Região Norte, para bem de todos os Arouquenses e de todo o território de Arouca.  Porque um dos GRANDES PROBLEMAS do funcionamento de Portugal surge, há bastante tempo, do ultra-centralismo ultra-parasita de Lisboa e arredores, aliado ao facto da actual suposta capital de Portugal não se localizar no núcleo identitário e idiossincrásico de Portugal e dos Portugueses, que é, como sempre foi, o território do Entre-Douro-e-Minho. Ou seja, a capital de Portugal não está localizada, há vários séculos, no sítio certo e adequado. A dita Descentralização anunciada não vai, de modo algum, resolver este GRANDE PROBLEMA. Só mesmo a Regionalização (prevista, outorgada e consagrada pela Constituição da República Portuguesa há cerca de 44 anos) o pode resolver. 
Contudo, infelizmente, em Portugal, há vozes muito irresponsáveis e muito ignorantes, relativamente a este assunto, como é a do deputado André Ventura com o seu partido Chega, que, num debate recente, disse, a certa altura, numa intervenção sobre a Regionalização, que "está-se nas tintas" para o que diga a Constituição sobre o tema"!...Teve, de imediato, como é óbvio, a contestação no Parlamento.
O ultra-centralista André Ventura (deputado com várias afirmações irresponsáveis, irrealistas e demagógicas) é, nesse aspecto, também um reflexo de um dos males que, infelizmente, se verificam, com frequência, em Portugal, nalguns cidadãos e nalgumas instituições, que é o de pensar que as leis do Estado não têm validade, bem como a recusa negligente e arrogante em cumprir as leis do Estado! É um indicador da anarquia irresponsável que, infelizmente, muito afasta Portugal dos países avançados da Europa central. Este André Ventura (que é um político com um percurso incoerente, com o Chega, que é um partido sem coerência ideológica, com elementos irresponsáveis, irracionais e absurdos) afirma que "está-se nas tintas para a Constituição Portuguesa"?! Como é que um deputado eleito pode afirmar isso, em pleno Parlamento, perante a lei fundamental que regula os direitos e deveres dos cidadãos e das instituições em Portugal?!...Irracionalidade. Absurdo. Irresponsabilidade. Atrevimento. Populismo perigoso, num partido com várias ideias perigosas e que esperemos que não aumente a sua representação no futuro, porque a própria Constituição da República Portuguesa, que é uma magna-carta do Estado português, proíbe, e bem, várias das ideias extremistas e irresponsáveis do partido de André Ventura, que pouco trará de bom e de benévolo para Portugal e para os Portugueses. 
Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade democrática. A Constituição deve ser sempre norteada pelo sistema axiológico axiomático absoluto dos valores morais noaítas da Torá Sagrada do Criador Absoluto, Infinito e Perfeito dos Céus e da Terra, Bendito Seja O Seu Nome Sagrado. As revisões da Constituição devem sempre ser para a Constituição estar em conformidade com esse sistema axiológico absoluto de origem divina e que se reporta e que se refere à estrutura ontológica e orgânica dos seres humanos. 
Gravura: blogue 'Regionalização'

9 de fevereiro de 2020

As réguas eleitorais

Esta semana li duas notícias que me fazem escrever o texto que agora apresento. Uma de âmbito mais local e relacionada com a construção da variante à estrada nacional 326 em Arouca e outra de âmbito regional/nacional relacionada com as obras de construção da ala pediátrica do Hospital de São João. Em comum têm o facto de serem obras e projectos anunciados com um largo historial de promessas pré e pós-eleitorais sempre adiadas. Neste espaço de opinião de índole mais local focar-me-ei principalmente na primeira, até porque as obras da ala pediátrica apesar de envoltas em muita polémica já arrancaram. As da Variante? Não. Esta tudo na mesma como há 17 anos atrás!!!! 

Passaram já quase 500 dias desde mais um anúncio que aconteceu a 10 de outubro de 2018 “Lançamento da empreitada de construção da nova Ligação Rodoviária do Parque de Negócios de Escariz à A32.” A variante, que agora já só é meia variante, continua a aguardar luz verde para avançar. Desde um concurso sem concorrentes com orçamentos abaixo do fixado pelas entidades responsáveis até outras vicissitudes, a adicionar ao largo lastro de percalços que esta obra arrasta, tudo continua na mesma. As próximas eleições são daqui a cerca de outros 500 dias. Acredito que esta obra em particular, mas também outras em curso, acabará por avançar ou estarem prontas em tempo “conveniente”. Lamento é que seja necessária recorrer a uma régua de desenvolvimento em que as unidades de medida são os períodos pré-eleitorais.  Daqui a alguns meses teremos novo avanço e quem sabe até teremos mesmo as “máquinas na estrada” ali perto das eleições. Será uma coincidência esta e outras inaugurações e a população ficará agradada. Por mim, acho que seria possível fazer mais e mais cedo talvez com uma escala de medição mais imediata: a das necessidades imediatas e justas de todos dos Arouquenses.

Novo artigo da Wikipédia sobre a Variante à EN 326 / Via Estruturante

Há um novo artigo na Wikipédia sobre a Variante à EN 326 / Via Estruturante. Embora seja um artigo pequeno, está bem elaborado. Vale a pena conhecer e ler, aqui: