29 de junho de 2019

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XXVIII)

1234.VI.29 - D. Pedro Salvadores, bispo da Diocese do Porto (1235-1247), assistiu, em Rossas, às capitulações de pazes, por 60 anos, ordenadas pela Abadessa Dona Mafalda Sanches, por motivo de um bando ou briga entre criados dela e certos cavaleiros (da Ordem do Hospital) de que era cabeça Estêvão Vasques Dantas.

1923.VI.28 – A Câmara dos Deputados autoriza a Câmara Municipal de Arouca a vender ou aforar, sem formalidades legais, os seus terrenos baldios disponíveis ao logradouro público.

1929.VI.25 – A Comissão Administrativa da Câmara delibera oferecer a Cerca do Mosteiro para lá ser instalado um posto zootécnico para apuramento de gado bovino da Raça Arouquesa.

1940.VI.29 - O Secretário-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, do Ministério da Agricultura, solicita ao Secretário Geral do Ministério do Interior que diligencie no sentido de se delimitarem os concelhos de Arouca, Vale de Cambra e S. Pedro do Sul, de maneira a prosseguir com o Plano de Povoamento Florestal, no perímetro da Serra da Freita.

1949.VI.30 – Dão-se por concluídos os trabalhos de encanamento e cobertura do Rio Marialva, que atravessa pelo centro da Vila, numa extensão de 601m.

1977.VI.27 – É constituído o Centro Cultural e Recreativo de Santa Eulália.

1997.VI.29 – Tem início o I Concurso de Gastronomia de Carne de Raça Arouquesa, cujo primeiro prémio coube ao Restaurante Avistada, com o prato “Arouquesa com Feijão Serrano”.

1999.VI.24 – Dá-se a primeira actuação do Rancho Folclórico de Provisende, freguesia de Rossas, na festa de S. João Baptista, orago da capela desse lugar.

2004.VI.30 - São designadas por zonas críticas as manchas florestais das freguesias de Urrô, Albergaria da Serra, Santa Eulália, Moldes, Arouca, Canelas, Cabreiros e Alvarenga, onde se reconhece ser prioritária a aplicação de medidas mais rigorosas de defesa da floresta contra incêndios face ao risco de incêndio que apresentam e em função do seu valor económico, social e ecológico.

2006.VI.30 – Com o fim do ano lectivo, quinze escolas do 1º Ciclo do ensino básico fecham definitivamente as suas portas. Albergaria, Bouça (Chave), Espiunca, Fuste (Moldes), Gamarão (Canelas), Lázaro (São Miguel do Mato), Parada (Santa Eulália), Ribeira (Tropeço), Rio de Frades, Soutelo (Chave), Souto Redondo (Urro), Santa Maria do Monte (Santa Eulália), Telhe (Moldes), Vila Nova (Alvarenga) e Vila Viçosa.

2007.VI.29 – A Assembleia Municipal autoriza a adesão do Município de Arouca ao Sistema Multimunicipal de Saneamento do Grande Porto – SIMDOURO, S.A..

28 de junho de 2019

A reabilitação dos rios de Arouca

Este 'Manual de Boas Práticas de Reabilitação de Rios', do concelho vizinho de Santa Maria da Feira (Área Metropolitana do Porto), tem informações que podem ser muito úteis para a reabilitação dos rios, ribeiros, riachos e cursos de água de Arouca, bem como da zona ripícola dos Passadiços do Paiva e da nova ponte '516 Arouca', no contexto do 'Arouca Geopark'.
' Ever Min HaChaiאֵבָר מִן הֶחָי ' - É uma expressão noahide, em hebraico, que simboliza e significa que os seres humanos devem cuidar, preservar e tratar bem os elementos físicos e naturais do planeta Terra que foram criados e formados, sendo uma das 7 leis universais noahides que O Criador Uno, Absoluto e Infinito dos Céus e da Terra, Bendito Seja O Seu Nome Sagrado, exige, a todos os seres humanos, que cumpram, impreterivelmente, em qualquer época e em qualquer lugar.
A reabilitação integral dos rios de Arouca é uma das tarefas que deve mobilizar, fortemente, as instituições de Arouca e os Arouquenses, no contexto do 'Arouca Geopark', para bem de Arouca e dos Arouquenses, sendo um forte indicador de avanço ético e civilizacional e também um modo correcto de valorizar o território arouquense.    


22 de junho de 2019

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XXVII)

1852.VI.23 - A Câmara Municipal, sob presidência de Veríssimo Albino Teixeira Vaz Pinto, aprova uma Postura, pela qual, todos os lavradores do concelho, com bois e carro, ficam obrigados a conduzir ou fazer conduzir oito carros de pedra para a construção das estradas do concelho.

1858.VI.22 - É fundado o novo hospital de Arouca, a funcionar na parte poente do Terreiro do Mosteiro. Foi fundado pelas Irmandades da Misericórdia, do Santíssimo Sacramento e de Santa Eulália, da Senhora dos Prazeres do Burgo e dos Terceiros de São Francisco.

1920.VI.21 - O Senado aprova um Projecto de Lei pelo qual se autoriza a Câmara Municipal de Arouca a lançar um imposto sobre os produtos ou mercadorias que saírem do concelho.

1945.VI.23 - O Ministério das Obras Públicas autoriza a Direcção Geral dos Serviços Hidráulicos a celebrar o contrato para a execução da empreitada dos trabalhos constantes do projecto de regularização e cobertura do ribeiro Marialva, que atravessa a vila de Arouca.

1974.VI.21 - Dá-se o falecimento do Dr. Joaquim de Pinho Brandão, natural do Roçado, freguesia de Urrô. Para além de ilustre advogado, foi Conservador dos Registos Civil e Predial, Provedor da Santa Casa da Misericórdia, presidente da Câmara Municipal e Deputado à Assembleia Nacional.

1974.VI.22 - O Prof. Joaquim Brandão de Almeida não é reconduzido no cargo de presidente da Câmara Municipal de Arouca.

1986.VI.22 - É inaugurado o novo cemitério da freguesia de Escariz.

1994.VI.24 - São inauguradas as novas e actuais instalações da AICIA - Associação para a Integração de Crianças Inadaptadas de Arouca.

1996.VI.18 - A Câmara Municipal, delibera, por unanimidade, distinguir Dona Helena dos Santos Ribeiro, fundadora e primeira associada do Arouca Barra Clube, com a medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro.

2002.VI.17 - São encontradas, nas obras da futura Variante à EN326, três mil moedas de cobre romanas. O tesouro foi baptizado com o nome do lugar onde ocorreu o achado "Tesouro do Reguengo".

2015.VI.20 - São abertos ao público os Passadiços do Paiva, obra singular de engenharia e arquitectura paisagista, a serpentear 8 km de margem do rio Paiva.

18 de junho de 2019

A Pensar Alto. Arouca também tem dias maus.

Há dias em que tudo parece correr mal, por vezes é só uma leve impressão, noutros casos parece uma fatalidade, de uma maneira ou outra não há volta a dar, há mesmo dias muito maus.
No passado Sábado dia 15 do corrente mês, ao estar tranquilamente, como é costume, a tomar o meu café da manhã no café de Sto. António, até era um dia especial pois era a festa do Santo, eu e todos os muitos presentes fomos atacados por uma enorme quantidade de ruído assim a modos de uma invasão, um tsunami sonoro, que incomodou toda a gente e não nos deu qualquer alternativa de fuga. Era a grande festa de uma associação de camionistas de Arouca, que se repete há alguns anos, sempre a causar os mesmos incómodos quer de trânsito quer sonoros. O barulho que fazem para se deslocarem para o local principal dos festejos é ensurdecedor como se o ruído fizesse parte obrigatória de uma festa que julgo qualquer associação tem o direito de partilhar só com os seus membros. Os enormes camiões desfilam pelos arredores da Vila e até por algumas artérias com os potentes motores a roncar ruidosamente e a tocar insistentemente as buzinas qual delas a que toca mais alto como se assim a sua presença transmitisse festa, satisfação e alegria, o que na minha e muitas outras opiniões tem o efeito precisamente contrário. Que grande incómodo. Se as autoridades se lembram de desfilar, também poderão fazê-lo a disparar para o ar, se os madeireiros tiverem festa semelhante toca a ligar bem alto os motores das moto serras e tantas outras profissões que se lembrem deste tipo de festejos e lá se vai o silêncio.. Esta festa a processar se desta maneira é um pesadelo para todos e parece me não ser esta a intenção dos organizadores, castigar os outros enquanto se divertem. Chegado nessa mesma manhã à Vila, apesar de ter uma via de acesso interrompida por efeito da dita festa, eram motas, motinhas e semelhantes em elevado numero, paradas em cima dos passeios a causar perturbações para quem neles transita. Parece me que a largura destes não deveria ser a contemplar estas situações e não deveria haver um código da estrada à semana e outro ao domingo, nem um código para duas ou para quatro rodas, e sei bem do que falo porque uso os dois meios de transporte. Se num dia de semana por um lapso qualquer se estacionar sem cumprir todos os requisitos legais mesmo que a ninguém incomode ou que não haja vivalma na Vila, o mais certo é vir uma multazinha que pode ser de 30 euros ou mais, aos domingos em cima do passeio dá uma ar de Vila Turistica e o mais certo é nada acontecer. Não está certo. Devemos olhar para o turismo com os olhos de quem beneficia com isso, devemos mostrar que sabemos bem receber mas não vamos cair no exagero. Tudo em prol do turismo, mas…Afinal como dizia um colega meu cá do blog, passam se coisas estranhas por cá, mas tenho fé que estas coisitas foram fruto de todos terem direito a um dia mau. Calhou nos a nós neste sábado.

16 de junho de 2019

EM 10 ANOS PODEREMOS TER 40 SALAS DE AULA VAZIAS EM AROUCA



Arouca na última década apostou na requalificação e modernização dos seus equipamentos escolares ao nível do ensino básico e de educação pré-escolar. Foram construídas escolas de qualidade reconhecida tanto ao nível local como nacional.

Existem atualmente no concelho, 13 estabelecimentos de educação pré-escolar e 12 de ensino básico. Estes perfazem um total de cerca de 23 salas de pré-escolar e 60 salas de 1º ciclo.

Em 2010, por altura da implementação da 1ª carta educativa do concelho, nasciam em Arouca 206 crianças, mas em 2018 registaram-se apenas 138 nascimentos (segundo o site Pordata).

Fazendo um calculo básico poderemos supor que anualmente teremos, brevemente em Arouca, qualquer coisa como 150 alunos a frequentar os estabelecimentos de ensino por cada ano lectivo. 

Assim, se tomarmos em conta que cada sala de aula deverá ter 25 alunos, iremos necessitar por ano de sensivelmente 6 salas de aula.

Pelos 4 anos de ensino básico necessitamos de 24 salas de aula e para o pré escolar cerca de 18 salas de atividades. 

Imediatamente, há aqui um número que resulta e que é assustador. Arouca, dentro de 10 anos, mais coisa menos coisa, irá ter ter perto de 40 salas de aula vazias. Salas sem alunos para preencher.

Portanto, penso que será da máxima urgência estratégica a delineação de um destino a dar a essas salas e consequentemente a esses edifícios construídos e que muito brevemente podem estar vazios do uso a que foram destinados.

Outros concelhos já preparam estratégias nesse sentido e de uma forma geral todo o país vai ter de o fazer.

15 de junho de 2019

As danças tradicionais de Arouca - Douro Litoral


As milenares danças tradicionais de Arouca (as genuínas, "as verdadeiras") são muito belas. Inserem-se, em termos identitários, na província tradicional do Douro Litoral, que tem, como cidade principal e como cidade central, a cidade do Porto e que é uma espécie de 'suavização identitária' do Minho. O Douro Litoral e o Minho formam o Entre-Douro-e-Minho, que é o território onde nasceu e de onde se formou, em termos estruturais, Portugal e o antigo Império Português e onde se encontra o 'core' identitário de Portugal e dos Portugueses. 
O Conjunto Etnográfico de Moldes de Danças e Corais Arouquenses é, indiscutivelmente, o melhor, o mais genuíno e o mais fidedigno representante das belas e milenares danças tradicionais de Arouca, que são um elemento autóctone de Arouca muito antigo que devia ser melhor dinamizado e promovido, no contexto dinâmico de vários tipos de eventos do 'Arouca Geopark', apurando e praticando, cada vez melhor, a sua autenticidade endógena e autóctone.
Numa altura em que se está prestes a comemorar o 75º aniversário da Feira das Colheitas (fundada por António de Almeida Brandão, bem como organizada e promovida, durante bastantes anos, pela sua iniciativa estrutural, tendo sido quem lhe configurou a sua identidade de grande evento concelhio com impacto nacional), convém, portanto, recordar que foi, nesse evento maior de Arouca e dos Arouquenses, que, no ano de 1944 da era comum, há 75 anos atrás, surgiram os primeiros grupos organizados de danças tradicionais de Arouca. Uma das formas adequadas das instituições de Arouca e dos Arouquenses comemorarem esta tão importante efeméride que se aproxima, será, portanto, revitalizar esse sentido originário e puro, autóctone e endógeno, das milenares e belas danças tradicionais de Arouca, divulgando-as e promovendo-as melhor. Para isso, as «verdadeiras e genuínas danças tradicionais de Arouca» deveriam ter um apoio mais consistente e regular das instituições, ligadas à cultura, do município de Arouca, da Área Metropolitana do Porto e da Região Norte, bem como das instituições, ligadas à cultura, do Governo central de Portugal.

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XXVI)

1520.VI.15 - A paróquia de Santa Eulália é anexada ao Mosteiro, por decisão do bispo de Lamego, Dom Fernando de Noronha.

1551.VI.16 - É fundada a Irmandade dos Reverendos Sacerdotes de Nossa Senhora da Anunciação do Vale de Arouca.

1793.VI.16 - Dá-se a trasladação dos restos mortais de Dona Mafalda Sanches para o actual túmulo de ébano e prata, sob a presença de D. João António Binet Pincio, bispo de Lamego.

1936.VI.14 - O ilustre arouquense Dr. Alfredo Ferreira Peres faz a sua primeira visita oficial ao concelho de Arouca, enquanto Governador Civil de Aveiro.

1938.VI.13 - Dá-se o falecimento do Dr. José Gomes de Figueiredo Sobrinho, advogado, ex-presidente da Câmara Municipal de Arouca e ex-Governador Civil de Viseu, por dois mandatos, natural da freguesia de Covelo de Paivó.

1949.VI.13 - Chega a Arouca, para ser colocada na igreja do Mosteiro, por iniciativa da Sra. Dona Rosa Ferreira Pinto, uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, benzida nesse mesmo dia no Santuário de Fátima.

1956.VI.10 - O Ginásio Clube de Arouca está presente em todos os actos da inauguração do monumental Estádio Olímpico do Sporting Clube de Portugal.

1962.VI.14 - Dá-se o falecimento de Reinaldo Soares Correia de Noronha, ex-presidente da Câmara Municipal de Arouca, natural de Magrelos, Marco de Canaveses, e residente na Casa da Chieira, em Alvarenga.

1981.VI.11 - É constituído o Grupo Cultural e Recreativo de Rossas. Manuel Teixeira Soares, de Sinja, foi o primeiro presidente da Direcção.

1982.VI.10 - É constituída a Associação Cultural "Jornal Jovem de Alvarenga".

1982.VI.11 - Por iniciativa do estabelecimento comercial "Casa Rocha", foi instalado, no lugar da Granja, um retransmissor de TV, graças ao qual Arouca passou a visionar o 2.º Canal de Televisão.

2009.VI.16 - A Câmara Municipal de Arouca, perante o eminente perigo da 2.ª Fase da Via Estruturante Arouca-Feira não ser lançada a concurso pelo Governo, aprova por unanimidade uma moção a enviar ao Primeiro-Ministro a solicitar «o lançamento imediato da concessão».

13 de junho de 2019

Vivem-se tempos estranhos em Arouca



Vivem-se tempos estranhos, em Arouca. Vivem-se tempos em que, a coberto do anonimato, se procura assaltar, em textos não assinados e cobardemente acusadores, a seriedade das pessoas.

Vivem-se tempos em que, a coberto do anonimato, se procura atingir o caráter e idoneidade dos indivíduos.

Vivem-se tempos em que, a coberto do anonimato, se procura destruir o trabalho feito, por quem dá muito da sua vida, em prol da comunidade e do seu bem estar.

Arouca não é um lugar perfeito. É um facto. Mas haverá algum lugar assim? Os territórios são dinâmicos e estão em permanente mutação. Esta evolução origina naturais desequilíbrios. O nosso concelho, que nos últimos anos tem apresentado uma enorme dinâmica territorial, naturalmente passa por esses desequilíbrios. Mas que se reconheça que graças ao esforço de muitos, que diariamente lutam pelos interesses de todos, tem-se procurado os reequilíbrios necessários ao bem-estar da população. Acho que, de forma séria e honesta, ninguém consegue dizer que Arouca está pior hoje do que no passado.

Hoje em dia, o nosso município é visto como um bom exemplo de desenvolvimento territorial, que tem sabido explorar e aproveitar os seus recursos endógenos. Hoje em dia não há um arouquense que não fale da sua terra com bastante orgulho e até alguma vaidade. Isto é sinal de algo, que deixo ao caro leitor a sua própria interpretação.

Naturalmente que este desenvolvimento também levou os arouquenses a estarem mais atentos e a serem mais exigentes com tudo aquilo que os rodeia. E ainda bem que assim é! É o mais genuíno sinal de que amamos a nossa terra e estamos atentos aos mais exíguos pormenores, que podem colocar em causa a melhor imagem que lhe pretendemos.

Contudo, é importante distinguir entre a exigência dos arouquenses, e a respetiva reclamação acerca dos mais variados assuntos de forma assumida, e o ataque infame e anónimo (que permite dizer o que muito bem se entende, seja meia verdade ou mentira) a quem, diariamente, dá o melhor de si pelo bem comum.

Arouca não é isto e acredito que as pessoas dão, a tal realidade, o valor que (não) tem.    

9 de junho de 2019

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA: Passadiços do Paiva conquistam 'WTA' pela quarta vez

Informa a actual imprensa arouquense que os "Passadiços do Paiva acabam de ser distinguidos, pelo 4.º ano consecutivo, como «Melhor Projecto de Desenvolvimento Turístico da Europa» nos 'World Travel Awards'. Conquistam também o prémio de «Melhor Atracção de Turismo de Aventura da Europa»".
Se os Passadiços do Paiva são um grande sucesso, como é óbvio a nova ponte pedonal suspensa «516 Arouca», sobre o rio Paiva, terá mais sucesso ainda. 

Parabéns a Arouca e parabéns aos Arouquenses.

Foto: jornal «Roda-Viva»

ENTREVISTA NO PORTO CANAL

8 de junho de 2019

Conhecer, Ensinar, Divulgar, Promover e Praticar as 7 Leis Universais

Estamos na véspera da comemoração da Festa de Shavuot, que é a comemoração da revelação e da entrega da Torá, há 3331 anos atrás, no Monte Sinai originário, na Terra de Israel. É a Torá do Criador dos Céus e da Terra, Bendito Seja O Seu Nome Sagrado, para ser praticada, a cada milésimo de segundo e em qualquer circunstância, pelos Judeus (613 Mitzvot) e pelos Não-Judeus (7 Leis Noahides). E o facto da Torá (que é o sistema axiológico do Próprio Criador dos Céus e da Terra) ser tanto para os Judeus como para os Não-Judeus está bem expresso nos 10 Ditos/Declarações Principais (que a perniciosa Teologia Greco-Latina interpretou, de modo errado, dando-lhe o nome impreciso de 10 Mandamentos) que são constituídos por 620 letras hebraicas exactas, que significam que 613 Mitzvot são para os Judeus («Shomer Torá uMitzvot») e 7 Leis Noahides são para os Não-Judeus (que devem e têm de ser «Noahides-Observantes»). 613+7=620.   
A insigne cultura «Cripto-Judaica» e «Cristã-Nova» milenar é uma componente muito relevante no Noroeste da Península Ibérica (tal como ocorre em Arouca), que está no inconsciente colectivo das populações nortenhas e galegas, mesmo que, na actualidade, não estejam conscientes dessa herança milenar e estruturante, mas que permanece, como herança, de modo espontâneo, na idiossincrasia cultural das populações do noroeste ibérico, em muitos e variados aspectos, tal como ocorre em Arouca. Ainda está por realizar um estudo minucioso e isento, com grande rigor científico, sobre as congregações, irmandades, igrejas e capelas da Misericórdia do Noroeste da Península Ibérica, bem como sobre as congregações, irmandades, igrejas e capelas do Espírito Santo, visto que grande partes delas eram antigas congregações e sinagogas sefarditas ocidentais, que foram preservadas pelos «cristãos-novos», durante séculos e séculos.
A Torá não é um sistema axiológico entre outros sistemas axiológicos. Não é um sistema axiológico artificial e circunstancial, criado por uma mente finita humana, mas sim um sistema axiológico absoluto (de índole moral, epistémico, científico, técnico, jurídico e político, etc.), sagrado e perfeito do Próprio Criador Uno, Absoluto e Infinito dos Céus e da Terra e que se reporta à própria estrutura ontológica e orgânica de qualquer ser humano e que qualquer ser humano sadio reconhece, de imediato, como benévolo, bom, perfeito, justo e adequado. A Torá é o «blueprint» da criação e da formação de todos os fenómenos dos Céus e da Terra.
Tal como pôde constatar um dos académicos portugueses mais notáveis do século XX da era comum, o nortenho e portuense Professor Doutor Delfim Santos (na linha dos estudos clássicos de Max Weber, Werner Sombart ou Ernst Troeltsch), os países mais robustos e desenvolvidos, com carácter racional, sistemático e ordenado, de aperfeiçoamento moral, científico e técnico do cosmos, são os países onde a cultura bíblica protestante se desenvolveu e se difundiu, que são os países do Centro e do Norte da Europa e os países que derivam deles, onde a população foi, massivamente, instruída e alfabetizada pelos valores bíblicos. A cultura bíblica protestante é aquela que está mais próxima da Cultura Judaica «Shomer Torá uMitzvot», que está nos extremos-antípodas do Catolicismo Romano e da sua cosmovisão medieva e escolástica, tosca, irracional e latinista-romanista-caciquista. Catolicismo Romano que perseguiu, ferozmente e de modo facínora, os bons e benévolos elementos da configuração societal de Modernidade que a Cultura Judaica «Shomer Torá uMitzvot», com a sua prática sagrada, benévola e quotidiana, gera e torna consistente, em qualquer época e em qualquer lugar, aperfeiçoando e melhorando o Mundo. A escatologia humana (direcionada para a Era Messiânica, que ocorrerá, no futuro, em Jerusalém, com a construção do Terceiro Templo)  é a escatologia judaica «Shomer Torá uMitzvot». Não outra.
Nesse aspecto (...mais um aspecto, entre muitos outros...), o Estado português tem um gravíssimo atraso estrutural de séculos e séculos e uma das medidas que o Governo português deve pôr em prática será o ensino obrigatório, nos vários sistemas de ensino e de educação, das 7 Leis Universais / 7 Leis Noahides, enquadradas no sentido puro e originário do Criacionismo Hebraico «Shomer Torá uMitzvot» e nos seus textos essenciais, que a ciência mais avançada confirma, de modo consistente. Seria uma forma de verdadeiro avanço civilizacional e uma das formas verdadeiras de educar, verdadeiramente, os Portugueses, para serem mesmo «Noahides-Observantes» e melhorarem e aperfeiçoarem, a cada milésimo de segundo e em qualquer circunstância, o Mundo envolvente, a partir dos axiomas absolutos e perfeitos do sistema axiológico absoluto e perfeito do Próprio Criador dos Céus e da Terra, Bendito Seja O Seu Nome Sagrado.

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XXV)

1226.VI.05 - Sua Santidade o Papa Honório III confirma a substituição da Regra de S. Bento pela de Cister no Mosteiro de S. Pedro e S. Paulo de Arouca.

1554.VI.08 - O Mosteiro de Arouca toma posse da Igreja de São Miguel de Urrô, em sequência de um diferendo que já se arrastava desde 1525.

1834.VI.07 - Realiza-se o primeiro Auto do período Liberal, sendo presidido por José Bernardo Pereira de Vasconcelos, da Quinta do Outeiral, pai do malogrado Frei Simão de Vasconcelos.

1879.VI.04 - O Dr. Adriano Carlos Vaz Pinto de Melo, da Quinta do Boco, é nomeado Delegado Procurador Régio para as Ilhas, razão pela qual deixa a vice-presidência da Câmara. Empenhou-se particularmente na extinção dos Foros que se pagavam ao Mosteiro, chegando a publicar um estudo histórico-jurídico e uma pequena brochura sobre o tema.

1886.VI.03 - Dá-se o falecimento da última monja professa do Mosteiro de Arouca, a Abadessa Donatária Dona Maria José Gouveia Tovar de Meneses.

1904.VI.04 - É publicado o primeiro número do periódico arouquense "A Voz de Portugal", sendo seu director e proprietário António de Oliveira e seu editor Alexandre José de Oliveira.

1940.VI.03 - A Câmara Municipal delibera remover o Chafariz do centro da Praça Brandão de Vasconcelos para aí ser erigido o Cruzeiro dos Centenários.

1983.VI.05 - Realiza-se o 1.º Motocross de Vila Viçosa, organizado pelo Centro Cultural e Recreativo de Vila Viçosa.

1987.VI.05 - É constituída a Finisterra - Associação Cultural de Arouca, tendo por objecto a promoção de actividades de âmbito etnográfico, ecológico, teatral, de informação regional e animação cultural em geral.

2001.VI.05 - É constituída a A3 - Associação Académica de Arouca. André Brandão de Almeida, da vila de Arouca, foi seu fundador e primeiro presidente.

2007.VI.07 - Realiza-se a apresentação pública do Agrupamento de Escuteiros 1302 de Rossas, pertencente ao Núcleo de Terras de Santa Maria.

5 de junho de 2019

Como é óbvio, há, com certeza, fundos para concluir a Variante à EN326 até Santa Maria da Feira

Como é óbvio, há, com certeza, fundos para concluir a Variante à EN326 até Santa Maria da Feira. Isso só não é concretizado por causa, em boa parte, do ultra-centralismo e do ultra-parasitismo do Poder Central de Lisboa e arredores.
Como nos informa, numa notícia recente, o Porto Canal: 
" É um caso de extrema rapidez. Em menos de um mês e meio, o Governo aprovou a construção de um oleoduto para abastecer o Aeroporto Humberto Delgado, situado em Lisboa. O investimento ronda os 40 milhões de euros, verba que não estava no Plano Nacional de Investimentos. No Norte, a criação do IC-35, troço que irá ligar a cidade de Penafiel à ponte de Entre-os-Rios, bem como a requalificação da Estrada Nacional 14 estão 'na gaveta' há já vários anos. "
O mesmo se pode dizer relativamente à Variante à EN326 de Arouca que, já há mais de vinte anos, ainda está por concluir!... E este modo extremamente injusto e pouco ético como funciona o ultra-centralista Estado português, beneficiando e privilegiando, ao extremo dos extremos, de modo muitíssimo injusto, Lisboa e arredores e ultra-parasitando a Região Norte, há muito tempo, não pode continuar mais assim. O processo de Regionalização, consagrado e previsto na Constituição da República Portuguesa, é um processo muitíssimo urgente e muitíssimo necessário para bem do País como um todo e para bem de todos os Portugueses.

4 de junho de 2019

A Pensar Alto. As eleições para o Parlamento Europeu, ano de 2019

Decorreram num destes últimos domingos as primeiras eleições deste ano, estas, para a escolha dos nossos representantes no Parlamento Europeu. Decorreram com uma tranquilidade absoluta e para mais de 70% dos eleitores foi um dia normal sem nada de novo e nenhuma vontade de participar na vida coletiva com as suas escolhas. Em Portugal e por cá, tudo igual. A campanha eleitoral foi toda ela morna, sem grandes debates, assim a modos de seja o que Deus quiser. O Partido do poder não perdeu muito tempo com explicações, nem sequer se distanciou muito dos centros de decisão, preferiu abordar os preços dos passes sociais, o enorme aumento nas reformas e o futuro radioso que está ali mesmo ao virar da esquina. Até nisto se vê o que é o interior. Por cá então foi de uma discrição absoluta, nem um cartaz, nem uma ideia, nem uma explicação, nada. O principal partido da oposição, andou no mesmo ritmo, falou e esbracejou com temas que dizem zero acerca do que pretendia defender na Europa, atacou com ar de profunda reflexão tudo o que lhe parecia interessar ao eleitorado e divulgou por todo o lado um enorme cartaz com a foto do candidato a dar um conselho e aviso de grande amigo. Desenterrou até políticos a cheirar a naftalina e foi o que se viu. O curioso foi que em Arouca, o nosso povo ”entendeu a mensagem” e mais uma vez foi o partido mais votado. Isto, depois de muitas horas a refletir, com certeza. Os outros, os Partidos do lado esquerdo, um deles tornou a mostrar como é possível ser oposição e poder ao mesmo tempo e por cá sempre enfeitou os postes da entrada da Vila com bandeirolas de uma cor meio arrojeada, que por serem novidade chamaram a atenção e já ficam para as próximas, tal a mensagem transmitida. O outro consolidou o quarto lugar, sem grandes festas, só umas feiras e pouco mais. Por cá nem perdeu tempo, esperou para ver. Do lado direito, os sapatos vela do costume, umas visitas muito rápidas em mangas de camisa, sempre a pressa de comunicar não se sabe bem o quê e na nossa rotunda desde cedo um enorme cartaz a dizer que a Europa era ali, o que causou confusão e até o Marinho Pinto se veio agarrar a tal sombra a ver se não perdia o lugar. Dos outros, poucas falas, aqueles tempos de antena que quase ninguém vê e onde numas frases muito rápidas se tenta convencer o povo do impossível, e depois, deu no que deu. Apesar de tudo eu votei. Apesar de tudo votaram 25 % dos eleitores, mais coisa menos coisa. Votar significa participar e escolher, e eu quero ter uma palavra nisso. Pode dar se o caso de não conhecer-mos os candidatos, não conhecer mos as ideias na sua totalidade, termos informação insuficiente, ou estarmos desanimados com alguns desempenhos políticos, mas temos sempre uma próxima vez para uma nova tentativa. O voto não é definitivo, o voto premeia e castiga mas isso depende de todos acreditarem que ainda não se encontrou melhor sistema, ou pensam que se não participarem vai cair do céu um líder qual o desaparecido D. Sebastião, só com qualidades e virtudes? Esperem que logo vêem. Breve vamos ter novas eleições e estou convencido que o bom senso reaparecerá para bem de todos. A Europa e tudo o que tem feito por nós merecia outra atenção. Aproveitemos a Democracia, pois o futuro é já ali e os nossos descendentes merecem dias ainda melhores.

3 de junho de 2019

Faleceu a escritora Agustina Bessa-Luís

Faleceu, hoje, aos 96 anos, uma grande escritora universal de Língua Portuguesa e uma grande escritora do Douro, do Porto e da Região Norte de Portugal: Agustina Bessa-Luís. Nunca fiquei indiferente ao seu estilo lúcido de prosa agradável e escorreita, que tão bem descreveu a idiossincrasia do Douro, do Porto e do Norte, de modo universal. Nunca fiquei indiferente àquele romance que, a partir da descrição «dos mistérios do Porto», biografou Uriel da Costa e as densas genealogias nobres dos cripto-judeus sefarditas ocidentais e «cristãos-novos», fazendo ver, com verdade, que se trata, precisamente, de uma cultura endógena do Douro, do Porto e do Norte.
Penso, por essa razão, que as obras completas de Agustina deviam ter sido publicadas pela Porto Editora e não pela sulista Fundação Calouste Gulbenkian, tal como as suas obras originais não deveriam ter sido publicadas, no passado, pela sulista Guimarães Editora.
A Porto Editora, uma chancela endógena do Douro, do Porto e do Norte, seria a editora certa para publicar as obras desta autora universal d'A Sibila, cuja 'alma' («neshamá»), hoje, a partir da cidade do Porto, está a ser acolhida pelo Criador dos Céus e da Terra, Bendito Seja O Seu Nome Sagrado.
Agustina Bessa-Luís (1922-2019)
Fotografia: JN


1 de junho de 2019

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XXIV)

1229.V.30 - Sua Santidade o Papa Gregório IX confirma todos os privilégios apostólicos e reais feitos ao Mosteiro de Arouca.

1309.V.29 - É estabelecida a confraternidade entre o Mosteiro de Arouca e a Ordem do Hospital (Malta), sediada no Mosteiro de Leça do Bailio.

1834.V.28 - É decretada a extinção das Ordens Religiosas, proibindo os noviciados. No entanto, aos Mosteiros, como o de Arouca, ficou reservado o direito de residência e certos privilégios até ao falecimento da última freira professa.

1887.V.29 - A Repartição da Fazenda de Arouca oficia o Inspector da Fazenda de Aveiro dizendo que o encarregado de levar os objectos do extinto Mosteiro para Lisboa se retirou sem os levar...

1911.V.28 - O médico António Brandão de Vasconcelos, natural da Casa de Alhavaite, Burgo, então com 45 anos, é eleito deputado por Aveiro às Constituintes de 1911.

1947.V.28 - Dom Agostinho de Jesus e Sousa, bispo do Porto, escreve ao Ministro das Obras Públicas solicitando despacho favorável ao pedido da comunidade arouquense para instalação de um Colégio dos Padres Salesianos no seu Mosteiro.

1974.VI.01 - Realiza-se em Rossas uma reunião com vista à constituição de uma «Associação de Trabalho, Cultura e Recreio», com o fim de unir todo o Povo de Rossas, acabar com todos os fossos e dar a todos a mesma oportunidade de luta sem que prevaleçam as ideias de minorias.

1978.V.27 - É inaugurada a "Residencial São Pedro".

1996.V.30 - Inicia-se a Primeira Edição da Semana Cultural de Arouca. Foi organizada pela Câmara Municipal de Arouca e a Associação de Estudantes da Escola Secundária de Arouca. Os «Quinta do Bill», com a apresentação do trabalho "No trilho do Sol" foram os cabeça de cartaz da edição.

2004.V.29 - É inaugurada, na vila de Arouca, a Rua Cidade de Poligny.

2006.V.31 - A ADRIMAG é contemplada com a implementação e gestão de um CRVCC - Centro de Reconhecimento e Validação de Competências, que cobrirá geograficamente o concelho de Arouca, onde terá a sua sede, bem como os concelhos limítrofes.

2007.V.27 - É inaugurado o percurso pedestre PR8 - "Rota do Ouro Negro", traçado na área onde, na primeira metade do século XX, Alemães e Ingleses exploraram de forma pacifica volfrâmio para produção do armamento a utilizar na Guerra que então se travava no coração da Europa. Participaram no percurso inaugural cerca de 500 caminheiros.