13 de junho de 2019

Vivem-se tempos estranhos em Arouca



Vivem-se tempos estranhos, em Arouca. Vivem-se tempos em que, a coberto do anonimato, se procura assaltar, em textos não assinados e cobardemente acusadores, a seriedade das pessoas.

Vivem-se tempos em que, a coberto do anonimato, se procura atingir o caráter e idoneidade dos indivíduos.

Vivem-se tempos em que, a coberto do anonimato, se procura destruir o trabalho feito, por quem dá muito da sua vida, em prol da comunidade e do seu bem estar.

Arouca não é um lugar perfeito. É um facto. Mas haverá algum lugar assim? Os territórios são dinâmicos e estão em permanente mutação. Esta evolução origina naturais desequilíbrios. O nosso concelho, que nos últimos anos tem apresentado uma enorme dinâmica territorial, naturalmente passa por esses desequilíbrios. Mas que se reconheça que graças ao esforço de muitos, que diariamente lutam pelos interesses de todos, tem-se procurado os reequilíbrios necessários ao bem-estar da população. Acho que, de forma séria e honesta, ninguém consegue dizer que Arouca está pior hoje do que no passado.

Hoje em dia, o nosso município é visto como um bom exemplo de desenvolvimento territorial, que tem sabido explorar e aproveitar os seus recursos endógenos. Hoje em dia não há um arouquense que não fale da sua terra com bastante orgulho e até alguma vaidade. Isto é sinal de algo, que deixo ao caro leitor a sua própria interpretação.

Naturalmente que este desenvolvimento também levou os arouquenses a estarem mais atentos e a serem mais exigentes com tudo aquilo que os rodeia. E ainda bem que assim é! É o mais genuíno sinal de que amamos a nossa terra e estamos atentos aos mais exíguos pormenores, que podem colocar em causa a melhor imagem que lhe pretendemos.

Contudo, é importante distinguir entre a exigência dos arouquenses, e a respetiva reclamação acerca dos mais variados assuntos de forma assumida, e o ataque infame e anónimo (que permite dizer o que muito bem se entende, seja meia verdade ou mentira) a quem, diariamente, dá o melhor de si pelo bem comum.

Arouca não é isto e acredito que as pessoas dão, a tal realidade, o valor que (não) tem.