21 de fevereiro de 2019

Fenómenos arouquenses


No Entroncamento há fenómenos. Em Arouca também e, no caso, o rol é grande e a dimensão não fica por menos. Fiquemo-nos por cinco exemplos:






Este último fenómeno é evidenciado, ao estilo de lema, na abertura do website da Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda. Não tem a dimensão “mundial” de todos os outros fenómenos que identifiquei, é verdade. Inclui uma fina ironia, porque não é só a coleção que ali “permanece” com a solidez do granito. Fenomenal é também a desproporção entre o valor e a valorização do museu e do seu acervo.

Sem conhecer os meandros da política cultural e de promoção turística de Arouca, tenho impressão de que o mosteiro e o Museu de Arte Sacra não encaixam na fórmula Arouca=AroucaGeopark que parece ter vindo a resumir essa política. Não que isso desculpe o atraso de décadas na museografia daquele ex-libris do concelho.

Há três anos tive o privilégio de participar numa visita ao Museu de Aveiro, guiada pelo seu carismático diretor. Como arouquense, e conhecendo o Museu de Arte Sacra de Arouca, percebi que o Museu de Aveiro está anos-luz à frente do Museu de Arte Sacra de Arouca. A “rainha santa” Mafalda não perdia nada em aprender um pouco com a “santa” Joana Princesa.