24 de setembro de 2018

O futebol na formação dos adolescentes e o princípio da resiliência

Este tema tem muita matéria para ser explorada e toda ela converge, indiscutivelmente, para uma forma de vida mais saudável a todos os níveis.
Resumidamente o que importa ressalvar é que o futebol (como outro desporto qualquer) pode e deve ser a “enzima” no processo, muitas vezes complicado, do crescimento dos jovens.
Podemos começar pelas regras da equipa, que na linguagem futebolística corresponde ao que pretendemos que seja a “união do balneário”. Estas regras são o compromisso de entrega, de empenho e consequentemente de realização de um objectivo comum.
Esse objectivo depende de muitos parâmetros, desde o mais simples ao mais complexo, por exemplo, construir uma equipa, vencer um jogo ou vencer um campeonato.
Transportando isso para a escola, teremos como objectivos passar de ano ou obter boas notas para entrar na universidade e no curso que tanto sonhamos.
Transportando isso para o emprego, queremos ser melhores empregados, subir na carreira, obter melhores vencimentos e chegar ao topo da hierarquia. Porque não?
No futebol aprendemos o princípio da “resiliência”, o que nos permite prepararmos-nos melhor para a vida.
No futebol aprendemos a ter capacidade para lidar com problemas.
No futebol adaptámos-nos à mudança.
No futebol superamos obstáculos.
No futebol resistimos à pressão de situações adversas sem entrar em surto psicológico, emocional ou físico.
No futebol encontramos soluções estratégicas para enfrentar e superar as adversidades.
O futebol ajudou-me a crescer como homem e a ser feliz.
No futebol ajudei e fui ajudado.
No futebol respirei melhor…
No futebol ajudei pessoas e fui ajudado…
TODOS me marcaram e ajudaram a compreender melhor a vida.
No futebol continuo a vencer...
… porque o que aprendo de bom é muito, mas muito mais do que o descubro de mau.

Nota: o autor não aplica as regras do novo acordo ortográfico.