14 de abril de 2019

Reverberações dos passadiços

   A mais de 300 km’s dos Passadiços do Paiva, disse-me hoje a Celeste que foi fazer os passadiços há cerca de um mês.
   A Ângela, que também cá estava em casa, disse que há já bastante tempo tem previsto ir conhecer os passadiços. Só ainda não foi porque o grupo com que faz destas aventuras tem mais de 30 pessoas e tem sido difícil conseguirem disponibilidade de todos. Mas é para ser, é uma questão de tempo.
   A Sónia disse-me na segunda-feira que pensa ir percorrer os passadiços nas férias da Páscoa. Dei-lhe algumas dicas, alertei-a de que há outras coisas além dos passadiços. 
   No dia antes, faz hoje uma semana, a Gilda esteve cá em casa com a família. Tinham ido no dia anterior caminhar nos passadiços. Foram de Cascais aos passadiços numa excursão: cerca de 150 pessoas em três autocarros, cinco horas de viagem para cada lado, com paragens apenas em estações de serviço de autoestrada. Foi sair, chegar, andar, almoçar no final da caminhada e regressar. Rendidos ao conceito. Muitos espanhóis por lá, testemunharam eles, a dizer “muy bonito”, “encantada” e afins.
   A Maria da Luz também por lá (aos passadiços) deve ter ido ou irá em breve com um grupo. Pediu-me dicas e emprestei-lhe alguns livros, guias e folhetos, para que prepare a viagem.
   Mas que fenómeno é este que, qual Meca do turismo-pedestrianismo, leva tanta gente de tão longe a fazer horas de viagem para conhecê-lo? E onde ficam situados esses fenomenais passadiços?