19 de abril de 2020

Como é óbvio, o 25 de Abril deve ser sempre celebrado...

Como é óbvio, o 25 de Abril, este ano, deve ser também celebrado, na Assembleia da República, no Parlamento da República Portuguesa, cumprindo as devidas regras de interacção social que são necessárias nesta altura da crise pandémica do corona vírus. 
O 25 de Abril é um feriado estrutural da organização política estrutural do Estado português e deve ser sempre celebrado, porque (como já referi neste blogue) conduziu-nos, felizmente, com a extinção do Conselho da Revolução no ano de 1982 (da era comum), à Democracia Parlamentar e Representativa, que é um regime bom e benéfico de Liberdade, com eleições livres e com direitos sociais e garantias cívicas: de Liberdade política e partidária, de Liberdade económica, laboral e sindical, de Liberdade de reunião e de associação, de Liberdade epistémica, científica e técnica, de Liberdade estética e artística, de Liberdade de imprensa e de informação, de Liberdade de aprendizagem e de ensino, de Liberdade religiosa,..., que deve ser sempre acompanhada com a estruturação concomitante de um 'Estado-Providência'/'Estado-Social' forte, dinâmico e eficaz, que nunca falhe em tempos de crise económica, na linha do ‘Welfare State’ e da ‘Welfare Society’ de tradição europeia, de comprovado sucesso. E o Capitalismo e a Economia de Mercado são benéficos para os países e para os seus cidadãos, desde que haja sempre liberdade política e sindical responsável e com sentido responsável de Estado.
Liberdade, como é óbvio, repito, nunca significou nem significa desordem, indisciplina, caos, irresponsabilidade, anarquia, libertinagem, ausência de valores e ausência de rumo. Pressupõe deveres e responsabilidades, num exercício de cidadania permanente, porque os cidadãos têm direitos, mas têm que cumprir, escrupulosamente, de modo ético, os seus deveres e responsabilidades, para, assim, a Democracia Parlamentar e Representativa amadurecer, ser mais funcional e se aperfeiçoar. E o sistema axiológico absoluto para ser praticado, por todos os seres humanos de todos os continentes, é, como sempre foi, o sistema axiológico das sete leis noaítas: os valores morais noaítas da Torá Sagrada do Criador Absoluto dos Céus e da Terra.
Brasão de Armas da República Portuguesa
Portugal, desde a sua fundação, infelizmente, teve, quase sempre, ao longo dos séculos, regimes ditatoriais, repressivos, injustos e obscurantistas, com cosmovisões malévolas ou erradas, que perseguiram e destruíram vários elementos benévolos da configuração societal de Modernidade, o que fez com que o País muito se atrasasse relativamente aos países livres de Primeiro Mundo e ainda não possua a robustez sócio-económica e institucional desses países centrais e avançados, apesar de Portugal ter muitas potencialidades e estar muito melhor, em muitos e variados aspectos, do que no passado. O regime político de Liberdade que é proporcionado pela Democracia Parlamentar e Representativa é, até ao presente, o melhor regime político conhecido, que deve ser legado com consistência (num acto prospectivo de muitíssimo longo prazo, sempre enquadrado no espaço mais amplo da União Europeia), às novas gerações, porque se estão a verificar, na actualidade, alguns movimentos políticos extremistas e populistas que não trarão nada de bom e de benévolo para Portugal e para os Portugueses.
Entre os anos de 2013 e 2015 (da era comum), de modo muito irresponsável e num acto de muita ignorância, o Governo de coligação da altura eliminou dois feriados estruturais do Estado português: o 5 de Outubro (Dia da Implantação da República, o Dia da República) e o 1º de Dezembro (Dia da Restauração da Independência de Portugal)!!!!!!! Esses feriados, como é óbvio, nunca deveriam ter sido abolidos. Felizmente, esses dois feriados estruturais foram restaurados, em 2015 (da era comum), por outro Governo. 
Os feriados estruturais da organização política estrutural do Estado português nunca, mas nunca, podem ser abolidos e devem ser sempre, mas sempre, celebrados em Portugal. Para bem de Portugal e dos Portugueses e porque são elementos estruturais do Portugal livre, moderno e europeu, que comemoram a configuração política (a Democracia Parlamentar e Representativa e o Regime Republicano) que nos assegura o avanço e o desenvolvimento, que devem sempre progredir num acto ético e responsável (valores morais noaítas) de prática da cidadania e de aperfeiçoamento racional do mundo envolvente.