20 de abril de 2020

Depois da tempestade, virá a bonança e, necessariamente, um tempo novo.

A situação que estamos a viver, por força da ameaça do novo Coronavírus, está a obrigar-nos a apressar novos conhecimentos e aprendizagens e a conhecer e implementar novas ferramentas e metodologias de trabalho, e até de mero contacto e convívio.

Imagem: Olivier Douliery/AFP/Getty Images
Com efeito, aquilo que estamos a aprender e implementar agora, para colmatar o distanciamento social a que esta pandemia nos obriga, permanecerá para além desta fase e será muito útil para imprimir maior eficácia ao funcionamento das organizações. 

Refiro-me concretamente aos contactos pessoais e de grupo, para trabalho e mero convívio, como é já hoje possível e está a ser feito por muitos de nós através da aplicação WhatsApp. Mas também às aulas, conferências e formações online, reuniões de trabalho, de gestores ou administradores de empresas, às reuniões de direcção de associações e instituições, às assembleias gerais de umas e outras, de freguesias e municípios, como já é possível e está ser participado por muitos de nós através, entre outras, da aplicação Zoom. Mas também do contacto e conversação com familiares acamados e/ou adoentados, internados em lares e hospitais, como é já hoje possível e está ser feito por muitas instituições através da disponibilização de um contacto de aparelho com videochamada, para ligações pré-agendadas. E até da assistência à própria Missa, cujas transmissões em directo via Facebook estão já a ser implementadas por vários párocos e paróquias, possibilitando a assistência de muitos que, já antes da circunstância que estamos a viver, não o podiam e continuarão a não poder fazer presencialmente.

Enfim, todo um conjunto de plataformas e ferramentas que, a reboque deste distanciamento que agora nos é imposto e continuará a ser recomendado por mais algum tempo, nos está a aproximar e relacionar com grande eficácia, nomeadamente, em proveito do funcionamento das organizações de que fazemos parte.