16 de dezembro de 2020

Apesar do ultra-centralismo, Hospital de Santo António, no Porto, é o melhor hospital pelo sexto ano consecutivo

O Hospital de Santo António (que diz muito a Arouca e aos Arouquenses) foi distinguido, pelo sexto ano consecutivo, como o melhor hospital de Portugal, na área da excelência clínica, numa avaliação da consultora multinacional IASIST, segundo os critérios de classificação das unidades de saúde definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). No grupo E, dos maiores e mais complexos hospitais, o vencedor foi o Centro Hospitalar Universitário do Porto, EPE. Também outros hospitais da Região Norte (de Braga, de Barcelos e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho) foram, noutros grupos, os vencedores.

Confirma-se, mais uma vez, aquilo que referiu o prestigiado investigador 'portuense e arouquense' Professor Doutor Manuel Sobrinho Simões, Catedrático Jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e director do IPATIMUP, de que, apesar de existir o ultra-centralismo ultra-parasita de Lisboa e arredores no campo da Saúde, os hospitais do Porto são os melhores hospitais de Portugal (tradição que já é muito antiga e enraízada e que tem a ver com a idiossincrasia identitária das gentes do Porto e do Norte),  estando, habitualmente, no topo do 'ranking' dos melhores hospitais portugueses, apesar de terem menos fundos e financiamento que os hospitais de Lisboa e arredores, devido a esse pernicioso e viciado ultra-centralismo ultra-parasita lisboeta, que tem de ser extinto, de vez, com muita urgência, com a concretização real do processo de Regionalização:


Certamente que estes resultados dessa avaliação são, mais uma vez, motivo de satistação para os habitantes e para os profissionais de Saúde da Área de Metropolitana do Porto e da Região Norte, relativamente aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que, como é óbvio, deve ser, cada vez mais, reforçado e expandido, porque existem, na realidade e na verdade, muitos fundos para o SNS ser sempre sustentável e ser, progressivamente, aperfeiçoado. Esses fundos têm é que deixar, de vez, de ser, maioritariamente, canalizados e aplicados em Lisboa e arredores, tal como tem vindo, infelizmente, a acontecer, de modo muito injusto e imerecido...Assim, a concretização lúcida e racional do processo de Regionalização é uma das reformas estruturais mais urgentes e mais necessárias para bem de Portugal como um todo e para bem de todos os Portugueses, em todos os campos do seu sistema social...   

Hospital de Santo António - Porto
foto: JN