28 de janeiro de 2020

Verba para passes na AM de Lisboa é superior em 80% à da AM do Porto (área metropolitana e NUTS III onde o concelho de Arouca pertence e se insere)!...

A verba deste ano (de modo análogo àquilo que aconteceu no ano passado) para passes na Área Metropolitana de Lisboa é superior em 80% à da Área Metropolitana do Porto (área metropolitana e NUTS III onde o concelho de Arouca pertence e se insere, sendo servido pelos autocarros da Transdev e da Auto Viação Feirense).
Esta GRANDE INJUSTIÇA do ultra-centralismo ultra-parasita de Lisboa e arredores (sobretudo em relação à Região Nortenão pode mesmo mais continuar. É UMA GRANDE INJUSTIÇAComo refere o editor-executivo do JN: "A Região Norte foi responsável pela diminuição, em quase 50%, do desemprego do país, desde o pico da crise, dando um contributo decisivo para alavancar a economia. Mas na hora de o Poder Central distribuir riqueza, outras latitudes são privilegiadas. E, assim, a regionalização começa, cada vez mais, a fazer sentido."
Para se resolver esta GRANDE INJUSTIÇA do ultra-centralismo ultra-parasita de Lisboa e arredores (onde se discute e onde se decide, todos os anos, o ultra-centralista Orçamento do Estado) tem de se concretizar, portanto, com muita urgência, o processo de Regionalização, prevista e consagrada, desde 1976 (era comum), pela Constituição da República Portuguesa, que é um dos processos mais urgentes e mais necessários a ser concretizados, de vez, em Portugal, para bem de todos os Portugueses e para bem das cinco regiões identificadas. Mas que está a ser, no presente, bastante dificultada pelos próprios actuais governantes eleitos de Portugal (do Poder Central) que, como é óbvio, não estão acima das leis e são eleitos pelos cidadãos de todas as localidades do País. As últimas sondagens realizadas são muito claras: a maioria dos Portugueses é a favor da Regionalização. A Regionalização é um processo (iniciado, portanto, há cerca de 44 anos atrás, com a Constituição da República Portuguesa) que tem mesmo de se concretizar com MUITÍSSIMA URGÊNCIA, de vez, para bem de todo o território português e para bem de todos os Portugueses. Tem de ser uma realidade concreta e funcional em Portugal.