Alvorada em
Alvarenga
Por entre a bruma que se desfaz
suavemente,
Descobrindo a Terra de seu manto matinal,
O Sol espreita, abençoando toda a gente,
Desde o Nicho até ao Alto do Merouçal.
Trinam pássaros, que acordam num repente,
Verdejam campos, beijados por orvalho
divinal,
A Vida se ativando, luminosa, lentamente…
Sons e cores em perfeita harmonia,
surreal.
É Alvarenga que desperta para um novo dia!
Princesinha, se espreguiça em sua graça,
Pelo Montemuro, belo e altivo, tutelada.
No Paiva, vai beber gáudio e magia,
E em suas margens deslumbrantes se enlaça.
Vai à lida, Alvarenga, jubilosa,
abençoada!
Maria de Lurdes Duarte