17 de agosto de 2020

Alvorada em Alvarenga

Alvorada em Alvarenga

Por entre a bruma que se desfaz suavemente,

Descobrindo a Terra de seu manto matinal,

O Sol espreita, abençoando toda a gente,

Desde o Nicho até ao Alto do Merouçal.

 

Trinam pássaros, que acordam num repente,

Verdejam campos, beijados por orvalho divinal,

A Vida se ativando, luminosa, lentamente…

Sons e cores em perfeita harmonia, surreal.

 

É Alvarenga que desperta para um novo dia!

Princesinha, se espreguiça em sua graça,

Pelo Montemuro, belo e altivo, tutelada.

 

No Paiva, vai beber gáudio e magia,

E em suas margens deslumbrantes se enlaça.

Vai à lida, Alvarenga, jubilosa, abençoada!

 

Maria de Lurdes Duarte