22 de agosto de 2021
Casa Grande dos Brandão-Malafaia
21 de agosto de 2021
A mancha florestal de Arouca - 72% Eucalipto
Arouca é, ainda hoje, um território maioritariamente agrícola e florestal. A enorme mancha verde que se espalha por todo o concelho pode ser vista e verificada subindo a qualquer um dos montes e serras do concelho ou percorrendo as estradas e caminhos rurais que serpenteiam todas as encostas e vales.
O último grande incêndio de Arouca ocorreu nos anos de 2016 e 2017, em que no somatório dos dois anos cerca de 70 % da área de floresta e mato do concelho se perdeu. De lá para cá o que de diferente se fez? Que politicas florestais se implementaram? Que espécies autóctones se promoveram e plantaram? Que controlo se fez da monocultura desenfreada do eucalipto?
O parque florestal municipal, já por mim apresentado, aqui e noutros locais, quando sairá do papel? Passaram 5 anos desde 2016. Temos uma mancha florestal com uma idade de corte das árvores e matos muito semelhante pois todos arderam faz 5 anos. De que estamos à espera? De mais 5 anos para voltarmos a zero?
Deixo um número em forma de questão para possamos refletir: num concelho que se pretende exemplar num turismo de natureza e práticas ambientais de vanguarda termos cerca de 72% da mancha florestal coberta por eucalipto. Será um bom exemplo e o caminho a seguir?
15 de agosto de 2021
O Chafariz da Praça, nos encontros e desencontros da sua própria história
10 de agosto de 2021
Terá sido o Memorial de Santo António uma obra dos Cavaleiros Hospitalários?
É uma hipótese que nunca vi colocada, nomeadamente, por algum dos vários autores que escreveram sobre este Memorial, sobre o conjunto de memoriais (de Ermida e Sobrado e até mesmo o de Alpendurada) que a este associam num eventual percurso do cortejo fúnebre da Rainha Santa Mafalda, ou sobre o local e circunstâncias do seu falecimento; mas, a possibilidade de, pelo menos o dito Memorial de Santo António do Burgo (sito na freguesia de Santa Eulália), ter sido uma obra dos Cavaleiros Hospitalários, pode não ser descabida.
Com efeito, pode até estar ali devidamente patenteada essa possibilidade, mas a que nunca se terá prestado a devida atenção, com exceção - que eu conheça - ainda que por mera hipótese, do arqueólogo Manuel António Silva, já na década de oitenta (e eu apenas no passado fim-de-semana). Pois é, sem grande margem para dúvidas, uma cruz hospitalária ou de Malta (de oito pontas) que fecha o arco de volta perfeita simples do Memorial de Santo António do Burgo, a qual sobressai, em chefe, e se distingue perfeitamente da restante decoração, predominantemente geométrica e vegetalista, que emoldura a arquivolta daquele monumento.