2 de julho de 2020

A variante à EN326 não tem mãe nem pai, nem é uma «obra-mãe»...

Na realidade, o primeiro troço da variante à EN326 não termina em plena localidade da Ribeira, mas sim na parte mais próxima da Ponte da Cela. Com mais precisão: termina entre a parte de baixo da Ribeira e a Ponte da Cela, que são localidades da freguesia de Tropêço, no concelho de Arouca. Será a partir desse sítio que tem de se construir, com muitíssima urgência, o terceiro troço até à Abelheira, em Escariz. 

Esta estrada já devia estar concluída, de uma só vez, há muitos anos e tem, como é óbvio, de ser uma estrada directa, funcional e eficaz de acesso a Arouca, no contexto da Área Metropolitana do Porto. É uma estrada de Arouca e dos Arouquenses. Não é uma obra que partiu de uma só pessoa em Arouca: não tem mãe nem pai, nem é uma «obra-mãe». É apenas uma estrada, ainda que seja uma estrada muitíssimo relevante para Arouca…

O viaduto de Rôssas é um atentado estético e ambiental imperdoável e irreversível 
Se partiu da acção do Executivo Municipal da altura, o Executivo Municipal é um órgão eleito pelos Arouquenses que representa a vontade colectiva e de cidadania dos Arouquenses e está apenas a cumprir o seu dever e a sua função. Mesmo assim, infelizmente, o Executivo Municipal da altura não o cumpriu como devia, foi irresponsável e ignorante, já que a obra, passadas décadas, ainda não está concluída, para não falar daquele viaduto monstruoso que esventrou o vale de Rôssas e que nunca, mas nunca, deveria ter sido construído. O viaduto de Rôssas é um atentado estético e ambiental imperdoável e irreversível e revela, de facto, infelizmente, a irresponsabilidade e a teimosia ignorante do Executivo Municipal da altura, num acto que foi contestado por milhares de Arouquenses

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