12 de janeiro de 2021

O Guarda-Rios


A figura do Guarda-Rios faz parte de um passado não muito distante. Os guarda-rios, assim como os guarda-florestais, eram cargos públicos, mas que, por decisão política, foram "desaparecendo" à medida que os indivíduos que desempenhavam essas funções se foram reformando ou deslocando para outros serviços. 

As casas florestais foram botadas a um esquecimento lastimável, a floresta foi negligenciada e os rios ficaram à mercê da cultura ambiental e bom-senso das populações, que, infelizmente, muitas vezes, não abunda.

O Guarda-Rios faz parte da história recente também de Arouca, onde, por exemplo, patrulhava as margens dos rios Paiva, Paivô e Frades, na altura da exploração do volfrâmio. Procuravam, entre outras situações, evitar as descargas ilegais e a poluição das águas e das suas margens.

Arouca tem e terá a breve prazo duas estruturas que têm e terão os rios como ponto fulcral, a saber: os Passadiços do Paiva e a Ciclovia do Arda. Ou seja, dois rios como "cenário" preponderante destas apostas turísticas, mas também de lazer e bem-estar da população.

Porque não voltar a reavivar a figura do Guarda-Rios, que, basicamente, e em termos mais modernos, corresponderá a um vigilante, zelador e controlador do asseios dos rios, suas margens e estruturas?

Fica a sugestão.