No próximo dia 17 vai realizar-se
uma sessão de esclarecimento, por parte do município, sobre a 2ª Revisão do Plano
Diretor Municipal (PDM).
O PDM é o documento mais
importante de qualquer município pois regula todo o desenvolvimento urbano,
funcionando como a espinha dorsal de grande parte da estratégia camarária.
O plano, atualmente em vigor desde
2009, apresenta as estratégias que se desejavam, com base na conjuntura de 2006
ou 2007. Esta quebra temporal deve-se ao facto destes documentos serem de
elaborada e demorada execução decorrentes das análises e pareceres de entidades
externas.
Se fizermos uma retrospetiva do
que aconteceu em 10 anos na vida social e económica, tanto nacional como
internacional, chegamos à conclusão que muito se passou, que muita realidade se
alterou e que as coisas não estão iguais. Mas o PDM esse esteve sempre igual
como se nada tivesse mudado.
Assim, um aspeto fundamental para
a execução de um plano deste tipo é que este seja o suficientemente flexível para
se adaptar às possíveis e inesperadas mudanças que possam ocorrer em conjuntura
externa ao mesmo.
A rigidez é um dos problemas maiores que me ocorre, tanto neste plano, como nos restantes instrumentos de gestão territorial que gerem o espaço construído de Arouca.
As pessoas que “habitam” o território são por certo aquelas que mais conhecem o pulsar deste e como tal certamente terão contributos essenciais à definição de uma estratégia mais acertada, pelo menos para os próximos 10 a 15 anos.
Por conseguinte, e daí ter começado este texto com a referência à sessão de esclarecimento, pergunto se a mesma não deveria ser também de Auscultação. Auscultação dos Arouquenses das mais diversas áreas que certamente terão contributos válidos para fazer o “melhor” Plano.
Seria importante para todas as partes promover sessões de debate sobre o mais importante documento do município e que irá definir os nossos destinos até 2035.
A rigidez é um dos problemas maiores que me ocorre, tanto neste plano, como nos restantes instrumentos de gestão territorial que gerem o espaço construído de Arouca.
As pessoas que “habitam” o território são por certo aquelas que mais conhecem o pulsar deste e como tal certamente terão contributos essenciais à definição de uma estratégia mais acertada, pelo menos para os próximos 10 a 15 anos.
Por conseguinte, e daí ter começado este texto com a referência à sessão de esclarecimento, pergunto se a mesma não deveria ser também de Auscultação. Auscultação dos Arouquenses das mais diversas áreas que certamente terão contributos válidos para fazer o “melhor” Plano.
Seria importante para todas as partes promover sessões de debate sobre o mais importante documento do município e que irá definir os nossos destinos até 2035.