As casas florestais foram botadas a um esquecimento lastimável, a floresta foi negligenciada e os rios ficaram à mercê da cultura ambiental e bom-senso das populações, que, infelizmente, muitas vezes, não abunda.
O Guarda-Rios faz parte da história recente também de Arouca, onde, por exemplo, patrulhava as margens dos rios Paiva, Paivô e Frades, na altura da exploração do volfrâmio. Procuravam, entre outras situações, evitar as descargas ilegais e a poluição das águas e das suas margens.
Arouca tem e terá a breve prazo duas estruturas que têm e terão os rios como ponto fulcral, a saber: os Passadiços do Paiva e a Ciclovia do Arda. Ou seja, dois rios como "cenário" preponderante destas apostas turísticas, mas também de lazer e bem-estar da população.
Porque não voltar a reavivar a figura do Guarda-Rios, que, basicamente, e em termos mais modernos, corresponderá a um vigilante, zelador e controlador do asseios dos rios, suas margens e estruturas?
Fica a sugestão.